sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A difícil escolha

Faltam apenas dois dias para a eleição que vai eleger o prefeito da nossa  cidade. Uma cidade que está como um barco à deriva, sem rumo e sem prumo. E, diante dessa realidade, está me parecendo muito mais difícil escolher alguém para governá-la, pois esse governo tem que ter o sentido da reconstrução. Não que eu não goste dos candidatos que estão aí. Fui professora de um deles. Andei ajudando um outro que me parece sério, em determinado momento de sua trajetória política. Fui "companheira" de outro quando me filiei a um partido político há muitos anos atrás, e, no geral, eles me parecem idealistas, desejosos de governar a cidade que escolheram. Todos jovens e, acho, que bem intencionados...
A minha dúvida começa a ser esboçada quando analiso os seus parceiros e a forma como se deu a escolha dos mesmos. E aí a coisa complica. Se é verdadeiro o ditado que diz: Dize-me com quem andas que eu te direi quem és, olho para as candidaturas e o medo começa a ameaçar as minhas escolhas. Depois da última eleição, acreditei que a prefeita eleita pudesse fazer uma boa gestão. O resultado todo mundo sabe qual foi. E não credito o fiasco da gestão apenas a prefeita eleita, mas, sobretudo, àqueles que estavam em sua volta.
Não sou ingênua, tenho uma sólida formação em Ciência Política e sei, que a política é um jogo de vale tudo. Que a cada eleição, os políticos mudam de postura: os amigos podem virar inimigos, os inimigos, amigos, e todas as alianças serão feitas com um único objetivo: ganhar o jogo e a qualquer preço. Velhos personagens podem voltar ao poder com um discurso redencionista e podem ser transformados em parceiros honrados por aqueles que buscam a vitória.
Olhando em volta, temo pelo futuro de nossa cidade. Tudo seria tão mais fácil, se em vez do conflito, houvesse entre alguns candidatos que disputam o páreo, uma aliança de um novo tipo em prol da reconstrução da cidade...
Como não há, tá difícil escolher.

4 comentários:

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    1. Você tem razão. Natal tem um candidato ao qual nunca neguei meu voto. Sendo de Natal tem um nome de um belíssímo estado.
      Não voto nele, não por ele!! mas pelo péssimo comportamento políco do seu partido.
      Escolha bem em quem votar: postura do partido, postura do candidato, coligações etc.
      Em São Paulo Hadad poderia ser um bom candidado mas aliado a Maluf@masfaz.com não dá.
      Como diria meu querido amigo Roberto Hugo:" o purgatório está cheio de boas intenções".
      Um abraço. Pica Pau.

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