domingo, 2 de novembro de 2014

Um dia para pensar nas cadeiras vazias


Hoje é um dia de melancolia para mim. O dia da Saudade. Um dia que me faz lembrar de cadeiras vazias...Lugares antes ocupados por pessoas amadas que se foram e não deixaram substitutos. Como esquecer da cadeira que ficou vazia em nossa casa com a partida de mamãe para o reino do Pai? Aquele lugar vazio não é apenas um lugar físico ( a cabeceira da mesa) mas é, sobretudo um lugar afetivo: o lugar do amor incondicional, o lugar do equilíbrio, o lugar da sensatez, o lugar da verdadeira miseridórdia, o lugar do acolhimento...Um lugar que nenhum de nós será capaz de ocupar, pois nos falta os atributos para tanto. A cadeira ficará vazia, embora a tristeza já não seja tão forte, ainda que teime em voltar em dias como hoje. Ficou uma saudade! Uma saudade que ainda dói quando me deparo com a cadeira vazia...

Uma saudade também de pessoas que ocuparam lugares em outros espaços: os espaços da grande família, o espaço das amizades, da vizinhança, do trabalho...
Saudades de Têca, de Beth, de Branca, de Tia Arciria, de D. Flora...
Saudades de Edda, de Franklin, de Bebeth, de Paulinho Limarujo ...
Saudades de muitos que passaram em minha vida e, nela, ocuparam lugares, hoje vazios...

Um comentário:

  1. Este dia, cara Ilza Leão, é realmente de melancolia e saudade. Se os pranteados se foram recentemente, a ausência é mais sentida e a tristeza se faz presente com maior intensidade. Os que nos deixaram há mais tempo são recordados sem tanto aperto no coração; é uma saudade com alegria, pelos momentos agradáveis e felizes que nos vêm à mente. Para cada um deles que se foram, no entanto, nos restam, principalmente, as respectivas cadeiras vazias.

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